sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Letras e músicas...

Estava tentando me concentrar para fazer um bendito case de Direito das Obrigações. Mas, quem disse? Não consegui escrever uma vírgula. Só que hoje a culpa não foi da preguiça. Foi da música. Sou apaixonada por letras de música. Vai entender... uma louca que não se liga tanto em ritmo, na melodia... gosto do que está escrito, de ouvir a canção e destrinchar verso por verso. 
E daí começa a viagem. Imagino por onde andava a cabeça do autor ao escrever tal coisa, o que acontecia na vida dele ao usar certas palavras, se chorava, se sorria naquele instante... 
No final desse percurso, transcrevo a música todinha pra minha vida! E nisso, acho que me assemelho a muita gente! As músicas marcam tantos momentos... simplesmente tudo! Alguns acham que uma roupa ou um perfume são capazes de fazer isso. Mas, pra mim, a música é muito mais capaz... sem comparações! Músicas de verdade têm o dom de falar por você, de expressar o sentimento de quem as ouve de uma maneira mágica...
A música que me desconcentrou hoje foi 'A história única de todo amor', do Kid Abelha. Não vou postar o vídeoclipe, mas apenas a letra... leiam, releiam e vocês verão como essa composição é linda e emociona!
Queria ficar falando de música aqui por uma semana, rs... porém serei breve, pois o case de Obrigações ainda me espera de braços abertos...
Fui!

"Enquanto você descansa
Minha cabeça sai da sua órbita
E roda solta no tempo
Tempo que já passou
Tempo que ainda está
O medo no amor
É mais perigoso que a própria dor
Ou que o seu causador
Penso que ainda está
Penso que já passou
Mas sempre é bom lembrar
Que a história única de todo amor
Pra sempre vai durar
Mesmo se já passou
Mesmo se ainda está
Mesmo se já passou" 
[Kid Abelha - A História Única de Todo Amor]

domingo, 19 de agosto de 2012

Como se conserta uma vida inteira?

Passei quatro meses sem facebook. O quê?! Isso, quatro meses. Então, quando já estava desacostumando, voltei. E agora já viu, não é... qualquer brecha no tempo, vou lá e dou uma espiada. Como sempre, encontramos muita coisa legal, mas também tantas outras inúteis...
Neste momento, porém, a minha intenção não é em falar sobre redes sociais. Citei o facebook porque agora a pouco, vi e respondi a uma publicação que me deixou bem intrigada. “Como consertar uma vida inteira?”, uma amiga do face postou. Aí, pensei: Como? Também quero saber!
Não que eu tenha me arrependido de tudo o que fiz na vida até hoje. E nem que eu ache que só fiz besteira, não mesmo. Isso seria bárbaro demais. Só que algumas coisas que aconteceram no passado mereciam um remendo, um conserto, um estica e puxa... oh, se mereciam! Certas vezes, fico pensando que iria ser tão bom se o tempo voltasse... mas, ao mesmo tempo, bem ruim... pois toda hora apertaríamos o ‘pause’ e voltaríamos para arrumar o que estivesse fora do lugar... seria tudo perfeitinho demais, não?!
Talvez o ‘consertar a vida’, aqui, tenha um aspecto mais introspectivo, emocional, e não tão concreto. Quem nunca viveu um momento que marcou demais e para sempre? Creio que todo mundo. Tem coisas que acontecem e  penetram tanto na alma, que se tornam o selo, o carimbo da nossa vida.  Pode ser um filho que nasce, um grande amor, uma conquista profissional, o primeiro carro. Só que fatos ruins também podem marcar demais... e é exatamente nessa hora que o reparo entra! É como se o “consertar uma vida inteira” significasse “transformar esse fato tão marcante da minha vida”.
Mas, e aí? Existe solução? Tem como? Hum... sinceramente, acho que não. Infelizmente, é impossível modificar o passado. E, se é assim, o que sobra então? Sobra a preocupação com o presente. E com o futuro, talvez. Sem retrocessos, sem voltas. Às vezes, o que se vive agora toma uma proporção maior e mais agradável que faz você se desapegar da vontade de querer mudar aquilo que te marcou lá atrás, a “tua vida inteira”...
Ou, quem sabe, a tua vida inteira ainda nem começou... 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Desapego...

"Soltar...
Entregar...
Deixar ir...
Deixar partir...
Fluir...
Viver no presente...
Sem o peso do passado...
Sem expectativas para o futuro...
Saber da nossa finitude...
Saber que somos passageiros...
Sem posses...
Sem medos...
Sem culpa..."

Espiritismo Consolador